sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Achei essa imagem hoje quando procurava flores no sol.. acho lindo o efeito que as flores ganham quando o sol bate em suas pétalas.. irradiam uma luz própria, não é mesmo?! Bem hoje o sol está surgindo meio tímido atrás da massa de neblina que cobre Itajaí de manhã... é o raiar de um novo dia.
Ontem partiu para o mundo dos espíritos, nosso amigo Arno, figurinha tranquila que perambulava pelas ruas, e estava sempre presente em nossa Casa de Jesus, ora assistindo palestras, ora conversando com um e outro. Era um solitário, mas um cara bom e dentro da sua capacidade de compreensão ele fazia o melhor que podia por si mesmo. Buscava viver num mundo que muitas vezes o ignorava por conveniência. Arno faleceu sozinho, do coração em um cantinho qualquer, longe da família. Passou seus últimos dias perto dos amigos, embora muitas pessoas não davam muita atenção á ele, estava sempre procurando pessoas. Cochilava sentado na recepção dos supermercados, sentava-se na recepção da Casa de Jesus e ficava ali horas seguidas puxando conversa com quem entrava e saía. Buscou viver os seus últimos dias, da melhor forma que sabia... e quem somos nós para saber se ele não terminou seus dias de maneira feliz e em PAZ? Acreditamos só no que vemos... quando não vemos, julgamos a todos por nossos parâmetros de felicidade.
Hoje ouvi no rádio de manhã esta mensagem que agora transcrevo, para aqueles que insistem em viver enclausurados em suas ignorâncias e não aceitam mudar suas atitudes. Despeço-me com um beijão para meus fofos fãs mirins, que andam brigando para deixar mensagens...hehehe adoro receber todas, principalmente da minha afilhada, um beijo no coração de vcs Lucas e Ana Júlia.

O povo da caverna (Parábola de Sócrates)
“A maior de todas as ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe”. (H. Jackson Brown)

Havia uma caverna subterrânea com uma única abertura para o mundo exterior. Dentro dela, seres humanos acorrentados pelas pernas e pescoços, vivendo na semi-escuridão desde a infância, presos de tal modo que não se podiam mover. Tais homens, verdadeiros prisioneiros, ficavam de costas para a abertura da caverna e só podiam olhar para a frente onde havia uma parede, pois eram impedidos de virar a cabeça por causa das correntes.

A única luz que viam era proveniente de uma fogueira que ardia do lado de fora da caverna, e que projetava, para seu interior, sombras de pessoas e objetos que passassem entre a fogueira e a entrada da caverna.

Assim, os prisioneiros acreditavam que as sombras que viam eram a única verdade, a realidade do seu mundo.

Em certo momento, um dos prisioneiros foi libertado das correntes e trazido para fora da caverna. No seu processo de adaptação à nova realidade, precisou acostumar-se com a claridade do fogo e a visão de um novo mundo. Viu primeiro as sombras no chão, depois os reflexos de homens e objetos na água, e então, fitou-os diretamente. Depois, vendo o céu, o sol, pôde raciocinar sobre eles. Tocou em objetos, pisou o solo e olhou para todos os lados. Descobriu fatos e coisas nunca antes imaginados, uma nova realidade.

Passando algum tempo, maravilhado com o grande processo de mudança que tinha vivido, lembrou-se dos companheiros e retornou à caverna. Era importante dar aos demais prisioneiros a oportunidade de descobrir outra realidade.

Mas sua missão não foi fácil. Por sua dificuldade em acostumar-se novamente à semi-escuridão e em interpretar as sombras com a mesma habilidade, passou, a princípio, a ser ridicularizado pelo grupo. Os prisioneiros da caverna ainda acreditavam na sua “realidade”, e concluíram que o prisioneiro libertado voltava enxergando menos que antes, contando estranhas histórias sobre uma “realidade impossível”. Julgavam ser melhor não sair da caverna, não rejeitar as sombras tão familiares em troca de um mundo “melhor”, porém desconhecido. Apesar das dificuldades, o “iluminado” enfrentou, com paciência e determinação, sua missão, compreendendo as resistências impostas por seus companheiros e mantendo-se firme na busca pela evolução e pelo descobrimento de coisas novas para ele e seus semelhantes.

Escrita há cerca de dois mil e quinhentos anos, a parábola da caverna constitui um ótimo modelo de perseverança e vontade de melhorar. Modernamente, quando saímos de nossas “cavernas” para o mundo exterior, buscando qualidade de vida, estamos percorrendo o mesmo caminho do prisioneiro libertado. Da mesma forma, quando retornamos à caverna, para motivar nossos colegas, devemos estar preparados para enfrentar as barreiras às mudanças e os comportamentos conservadores que preferem as sombras conhecidas a nova realidade fora da caverna.

É o momento de refletir sobre seu progresso e sua missão como agente de mudança e de encorajar pessoas. Reconheça o quanto já percorreu até aqui. Apesar disso, é preciso sempre querer saber mais e, sobretudo, partilhar.

"Não há nada tão temível como a ignorância em atividade". (Johannes Von Goethe)
Texto adaptado do livro Insight I -

Um comentário:

Anônimo disse...

onten a mamãe não deixou eu mandar mensagem;gostei do arco-irís ele é bem colorido, que bom que hoje saiu o sol vou ir na praia com o mano. beijo da ana julia e do lucas. tiau !!! bom fim de semana.